Se bronze, pedra, terra, mar sem fim Estão sob o jugo da mortalidade, Como há de o belo enfrentar fúria assim Se, como a flor, é só fragilidade? Como há de o mel do estio respirar Frente o cerco dos dias, que é implacável, Se nem rochas o podem enfrentar Nem porta de aço ao Tempo é impermeável? Diga-me onde, horrível reflexão, Pode o belo do Tempo se ocultar? Seu passo é retardado por que mão? Quem pode a ruína do belo evitar? Só se eu este milagre aqui fizer E a tinta ao meu amor um brilho der.
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Partilhe comigo suas ideias...