quinta-feira, 2 de abril de 2015

Delírio da mente

Delírio
Será que ninguém vê?
Vem a noite,
Não consigo deter.

Faz de mim sua escrava,
Fico ali sem me mexer,
Sinto um delírio,
Não consigo me conter.

Seu rosto não consigo ver,
Ele me procura todo mês,
Invade meu sono,
Me faz gemer.

Eu me sinto perdida,
Porque ele vem me ver,
Uma vez disse baixinho,
Eu amo você.

Um sono,um sonho,
Um canal
Talvez um portal,
Ele parece conhecido,
Porque para ele não sou desconhecida.

Me beija,
Me namora
Sabe do que gosto
É algo bizarro e estranho.

Quando ele vem,
Não consigo me mover,
Quando ele vai,
Promete ser mais real.

Só de pensar me falta o ar,
Não consigo me controlar,
Sinto-me desejada,
Mas também usada.

O que seria isto?
Um sonho com o passado?
Seria delírio de uma mente?
Será que estou enlouquecendo?

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