E ele superou o orgulho,
Foi tomado pela paixão,
Deu a mão para a humildade,
Encheu de vida o coração.
Ela então soube amar sem medo,
Expressar seus desejos,
E tudo voltou a ser como antes,
Ele amando ela,
E ela vivendo por ele.
E ele superou o orgulho,
Foi tomado pela paixão,
Deu a mão para a humildade,
Encheu de vida o coração.
Ela então soube amar sem medo,
Expressar seus desejos,
E tudo voltou a ser como antes,
Ele amando ela,
E ela vivendo por ele.
Quando dois orgulhosos,
Se encontram na vida,
Vida curta irão ter,
Um sofre pelo outro,
Sem saber.
Ele espera que ela ligue,
Ela espera que ele implore,
Dois orgulhosos juntos,
E um amor latente.
Ele fica doente,
Ela vai para o plantão,
Incendeiam a alma,
Que padece por um coração.
O coração está doente,
Precisa de um antídoto,
A cura é possível,
A humildade banida,
Quer reparar a doença,
Mas o orgulho prefere morrer,
Do que se expor a viver.
Ele só soube exigir,
Ela o fez sorrir.
Ele só soube insistir,
Ela o fez feliz.
Ele só soube reclamar,
Ela mesmo assim soube se doar.
Ele perdeu o encantamento,
Ela soube compreender.
Ele jogou tudo para o alto,
Ela ainda recolhe os cacos.
Um amor exigente,
Quase incoerente,
Onde a linguagem do amor,
Era expressada através da dor,
Amor que não sobreviveu ,
Amor de quatro dias,
Amor de feriadão,
Que entrou de ressaca,
E se dissipou.
Eu me arriscou,
Ainda sim eu cisco,
O grãos debulhados no chão,
Vem por imposição,
Vejo tantos deglutindo,
Entro em confusão,
Sera que ninguém enxerga não?
Me desespero,
Engulo meio atravessado,
Mas no banheiro vomito,
Não quero ser contaminada.
Imposição, goela abaixo,
Será que ainda persisto?
Fico muda,
Tamanha loucura,
Visto meu pijama listrado,
Minha inocência ,
Diante de um monstro inimaginável.
,
Não diga que está condenado,
Fui eu que me condenei,
Quando quis você.
Eu bati os olhos em você,
E senti desejo,
Pelos seu segredos.
Você não vê que me evitando,
Você está se traindo de novo?
Vem meu criador,
Sou o lado sombrio dos teus desejos,
Somente eu te entendo.
Eu espero o seu tempo,
Aceito seus medos,
Sua vergonha,
Sua teimosia,
Eu tenho quase meia vida,
Para te ter.
Amor vem que é tempo de amar,
Não importa o lugar,
Nem se vai sorrir ou chorar.
Vem amor eu te preciso,
Não me importa se tens medo,
Vamos juntos sonhar.
Eu sei que queres,
Eu também quero,
Mas te espero,
O seu tempo é que eu quero.
Não se intimide,
O amor nasceu livre,
Sem olhos,
Sem ouvidos,
Apenas quero sentir teu coração.
Sim, ela esta voraz,
E não sente culpa alguma,
Quer amar ,
Não importa onde vai chegar.
Se você com ela cruzar,
Não queira disfarçar,
Faça amor em qualquer lugar.
A mordida já foi consumada,
É você que não percebeu,
Saiba viver como um mortal,
Sem sã consciência,
Antes que ela o enlouqueça.
Diga-me:
-Você sangra?
-Vai sangrar!
Heróis sangram,
Mas sobrevivem.
Seres humanos sangram,
Esvaziando seu ser.
O sangue perdido,
É um sangue doce,
Que se renova na amargura de um viver.
Se voltou para casa,
Foi porque quis.
Uma guerra não termina na volta,
Mas prossegue no dia a dia.
Você diz ter desistido,
De algo que nunca começou.
Suas lutas são de ficção,
Porque não as consegue viver,
Na atual condição.
Desiste,não persiste,
E afirma que nunca deveria,
Ter lutado em vão.
Venha sem armadura,
Quero uma luta justa,
De coração para coração.
Livre dos medos e da aceitação,
Esses são seus maiores temores,
Enquanto voltas para teu reino a se conformar,
Com a incapacidade de se dar.
Não quero viver do que me dizem,
Quero viver do que eu sinto.
Se for momentâneo, duradouro,
Verdadeiro ou não,
Eu não me importo senão,
Eu vivê-lo intensamente.
Cada momento é único,
E a jornada também,
Não venha sonhar com um dia...
Ele passa e já é lembrança.
Lembranças não marcam,
Momentos sim,
Eternizam nosso ser.
Vivo o presente,
Se ele for sua ausência,
Foi lembrança.
Se ele for momento,
Eternizar-se-a,
Porque ficará,
Dentro do meu peito.
A ausência é a abstinência de um querer,
Que se deixou vencer.
Nasce agora um novo querer,
Da presença que você me fez.
Sinto a sintonia,
De um novo viver.
Presença amiga,
Palavras doces,
Mensagens loucas,
Despertam um novo ser.
Como amar algo que se vê,
Mas não se ouve?
Como querer algo sem sentir,
Apenas fingir?
O doce do teu doce olhar,
O doce do teu breve sussurrar,
O doce do teu importar,
Veio ao meu mundo acrescentar.
Pensei que não existia,
Tamanho ser modesto,
Que mesmo distante do meu universo,
Poderia me dar tamanha alegria.
Distância não é sinônimo de desamor.
Há pessoas do teu lado diariamente,
Que teriam essas e mais tantas oportunidades...
Aparentemente estão mais longe,
Que o centro do universo.
Pega pega,
Para ver quem se apega.
Esconde esconde,
Para ver se tu some.
Cabra cega,
Para fugir e não ser pega.
Morto,vivo,
Ainda assim sobrevivo.
Tiro ao alvo,
Me esquivo e me salvo.
Amarelinha,
Eu atiro a primeira pedrinha.
Estátua,
Paraliso para ver se escapo.
Pipa,pandorga,
Procuro um outro céu,
Onde eu possa envolver em seu véu.
Policia e ladrão,
Fujo sem razão.
E tantas outras brincadeiras...
Você quiz assim,
Eu só comecei.
Se a destruição é sua preposição,
Destrua-se a si mesmo.
Você é racional
Eu penso.
Se mesmo assim agir irracionalmente,
Não haverá misericórdia,
quando aqueles que embalados
pelo sono,
despertarem.
Não basta um propósito,
É preciso a força,
que não estão contidas nas palavras
mas escondidas nas ações.
Só amedronta,
quem faz de suas palavras,
um exercício incansável,
da vida.
Eu me divirto vendo,
Uma cobra rastejar ao vento.
De quem a onipotência era tamanha,
A essência ficou ausente,
De repente.
Vai se enroscando sozinha,
Perdendo a força,
Tenta,sucumbe,
Mas percebe que é em vão,
O seu entorno se fechou.
Tenta ludibriar,
Mas perde o equilíbrio,
O chão é liso,
Frio e escorregadio,
Sofregamente impulsionasse para frente,
Tentando atrair o olhar da gente.
E a gente perplexa vê o esforço,
Sem o mínimo de apoio,
Faz de conta que percebeu,
Vira as costas,
E tudo novamente se perdeu.
Quem acha certo ser amado,
Querido e respeitado,
Sabe que o é,
Porque um dia também amou,
Também se dedicou.
A reciprocidade é uma via,
De mão única,
Onde dois ou mais condutores,
Ou até pedestres,
Num dado momento do percurso,
Se estendem as mãos,
Ofertam doação,
E o caminho se torna mais florido.
Se você perdeu aquela amizade preciosa,
Saiba que a culpa foi sua,
Num dado momento da trajetória,
Você se sentiu imponente,
Capaz de seguir sozinho,
E pensou o mesmo do seu parceiro,
Foi nesse instante de confusão,
Que você jogou a amizade que nascia,
Na valeta do descaso,
Ela não vingou,
Prosperou sozinha também,
Não aprendeu o valor da amizade,
Não pode enfim te dar,
O amor que ficou no começo,
Porque se transformou na chegada,
Sem pegadas,
Sem rastros,
Do que nunca foi almejado.
Saiba repensar para mais tarde não cobrar.
Minha sede se tornou voraz,
Sou caçadora,
Sou caçada,
Tanto faz.
Digerir o que não me faz mal,
Sede incansável,
Do imensurável,
Me torna capaz,
De suporta o dia a dia,
Sem fugir do que me satisfaz.
Se posso não devo,
Mas como quero eu torno,
E o impossível se desfaz.
Já não mais eu ,
Aquela por fora,
Sou a outrora voraz,
Onde tudo ficou de repente,
Mais feliz e fugaz.
Quando eu te deixei em paz.
A paz é uma conquista,
Quando nos libertamos,
De ideias forjadas,
Quando vivenciamos intensamente,
A paz que começa inicialmente,
No fundo de nosso peito,
E mas tarde no coração daquele,
Que se inspira em saber AMAR.
Quem é bem amado,
Se vê de longe,
Porque transborda,
O seu coração.
O ser bem amado,
Exala alegria,
Sabe partilhar,
Sua euforia.
O perfume é o bem,
Que sobrevive,
Em seu coração,
Quando houver,
Má intenção.
Perdoe os mal amados,
Mas,ser amado,
É mais que projeção,
É cooperação.
Faço amor todo dia,
Porque queima caloria.
Amor,amar é bom,
Não canso jamais.
É um misto de loucura,
Frenesi da paixão,
Me faz feliz,
Me satisfaz
Não vivo sem amar,
Amo sem parar.
Mulheres falam de homens ideais,
Homem arrogantes não o são,
Porque nem toda a inteligência basta,
Preferem antes um homem ignorante,
Do que o sábio arrogante,
Frio e implacável,
Deixa qualquer clima de tesão,
Em nervos a pele
"Fala demais por não ter nada a dizer".
Fica a dica homens,
Nesta nova era,
Homem que é homem,
Tem quer ser antes de tudo,
Bonito por dentro,
Fazer bonito por fora,
Não importante seu estereótipo,
Quando a beleza da alma emana,
O conteúdo externo aflora,
Igual a primavera,
Surgindo vida,amor e tesão.
Tem mais gente cuidando de sua vida,
Do que você dela.
Tem mais gente querendo ser você,
Do que ser ela mesmo.
Tem gente que se acha gente,
Porque suas ideias parecem mais coerentes,
Tem gente que só é gente porque,
Chamamos de gente.
Poderíamos chamar de cópia,
Também de plágio,
Ou talvez de otário,
Porque só não vê a si próprio,
E ainda assim acha impróprio,
Quando alguém o acha,
Inapropriado para viver como gente
Porque ocupa espaço,
Sem ser realmente valorizado,
Pois sua existência ,
É mera coincidência do acaso,
Puro atraso,
Somando apenas fúteis sonhos,
Regados pela sombra,
Daqueles que o fazem ser,
De fato gente.
,
|
|
|
Por que não usas meio mais viril
Ao guerrear o Tempo, o sanguinário?
E à tua decadência, mais que o vil
Poema, não provocas danos vários?
Agora estás vivendo os teus amores
E diversos jardins, ainda intactos,
Germinariam tuas ricas flores,
Mais sinceras que teu próprio retrato.
Vê como então o herdeiro te repara,
Pois o pincel do Tempo ou minha pena
Teu mais alto valor e feição rara
Aos homens não provocam melhor cena.
E se ao mundo te dás, tua beleza
Assim persistirá por tal destreza.
Se contra mim mesmo a ti me encareço,
Como podes dizer que não te esmero?
Não penso em ti quando de mim me esqueço
E em teu tirano amor não me encarcero?
De amigo aquele que te odeia chamo?
Trato com afago a quem tu bem não vês?
E inda: se a mim és má não me proclamo
Em dor e não desdenho o meu prazer?
Que valor posso achar em minha estima
Que me leve a zombar de teu serviço,
Se ao teu defeito o meu melhor se inclina
E escravo sou de teus olhos, teu viço?
Odeia, amor, que assim o que és me aclara;
Sou cego e aos que te vêem te declaras.
|
|
Quando me tratas mal e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.
Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria os mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquanto fores bom, a injúria prova
Que tens valor, que o tempo te venera,
Pois o Verme na flor gozo renova,
E em ti irrompe a mais pura primavera.
Da infância os maus tempos pular soubeste,
Vencendo o assalto ou do assalto distante;
Mas não penses achar vantagem neste
Fado, que a inveja alarga, é incessante.
Se a ti nada demanda de suspeita,
És reino a que o coração se sujeita.
Brandas maldades que a liberdade faz,
se estou por vezes longe do teu peito,
diz com beleza e anos, e onde estás
a tentação te segue nesse efeito.
És gentil e te assalta quem puder,
e belo és e ganham-te em disputa;
se a mulher quer, que filho de mulher
cruel a deixa, sem vencer a luta?
Ah, mas bem podias respeitar-me a casa
e censurar-te a juventude errante,
tumulto que te leva onde se arrasa
dupla fidelidade num instante:
dela, porque a beleza em ti a atrai,
tua, porque a beleza em ti me trai.
Se um dia fostes meu sol,
Hoje não o és,
Desapega!
O teu dizer é contramão
Do meu viver,
E o meu viver,
É a rua do bem querer.
Se um dia te deixei marcas,
Desapega!
As digitais viraram pó,
E o vento e a chuva,
Contribuíram.
Se teu eu é nobre e verdadeiro,
Desapega!
Eu já te deixei ir,
E deixei o amor que sentia,
Numa antiga esquina.
A esquina da rua sem saída,
Numa casa de tijolos a vista,
Bonita e estilosa,
Gramado bem verde,
Com você em frente.
E o meu silencio foi junto,
Desapeguei de tudo,
Porque foi o que restou,
Desse amor que nunca gerou.
Libertos enfim,
Tudo era predestinado,
O mal chega ao fim,
Até o tempo dado.
Das cinzas renasceu,
O que não se percebeu,
E não ninguém ousou tecer,
Uma palavra de querer.
Do pranto,a alegria,
Da dor ,a euforia,
E a vida fez valer
A vontade de viver.
Você disse que era um jogo,
E como sempre um bom jogador,
Mas o jogo da vida
Não é um simples jogo,
É uma armadilha
As vezes uma cilada.
O segredo deste jogo
É que ele já começou a muito tempo,
Nele há vários protagonistas,
Ele até parou,
Quando você chegou.
Você é uma peça que não quero perder,
Por isso o evito no tabuleiro,
Descarto todas as outras,
Para tê-lo ao meu lado.
Meu segredo é ter te amado,
Sem poder amar,
Te ver chegar e partir,
Sem nunca te tocar
E assim fico ali,
Contemplando as peças,
Sem que saibas que por ti,tenho afeto.
Neste jogo tudo é neutro,
Não posso expor meu sentimento,
Não quero ser julgada,
Nem tampouco enganar,
Eu não quis desse modo
Um dia te amar.
Eu apenas paro o jogo,
Quando temo ser revelado,
Queria ser peça ao teu lado,
Sorrir e ser feliz,
Mas a vida me deu um jogo,
Um jogo difícil de viver.
Seria a ruína de tudo,
Ou o labirinto secreto de nossos desejos,
Eu me contentaria com um beijo,
Um noite jogando nele
Mas seria crueldade
Te ter apenas por um dia,
E dar um cheque mate,
Para enfim,
Terminar o jogo.
Deixo ir o que nada acrescentou,
Deixo vir o que poderá acrescer.
A vida é bem mais leve,
Quando o que nos cerca,
Traz ternura sem falsidade,
Alegria sem inveja,
Felicidade sem medo.
Desfrutar de ocasiões,
De pessoas e situações,
Amáveis nos fazem,
Felizes de verdade.
Sono da verdade,
Clareia enfim a mente,
Nada mais se sente,
Quando enfim entende,
Que ao fim do túnel,
Nada se estende.
Um clarão se fez,
Pude enfim perceber,
Que o limbo,
Não era o meu sono tranquilo.
Não há vida lá,
Em nada vai levar,
Voltei correndo dele,
Quero viver novamente.
Estranha sensação de leveza,
Parece que ele não existia,
O prazer do reencontro ,
Veio ao meu retorno.
Na mansão ela sonha,
Sonha com seus amigos,
Imaginários são,
Mas livres de ameaças estão.
Foster,
Fostes real,
Enquanto ela brinca e teima,
Que tudo é real.
Friends,
Not Friends,
Ela perde o sorriso
Na linda Foster,
Todo dia é encantamento,
Porque ninguém ouve seu lamento.
Friends,
Not friends,
Apenas risos.
Sozinha nela está,
Novos amigos irá inventar,
Sonhar sozinha,
Uma nova Foster reinventar.
,
A noite estava predestinada,
Ela nunca mais foi pousada,
Para quem feliz fez sua morada.
Subitamente fez pranto,
Deixando o céu,
Descortinado de sua magia.
As estrelas vieram ao seu encontro,
Porque o céu é o firmamento,
E elas temem padecer.
O céu amenizou,
Estaria exilado por um tempo,
Mas nunca as deixaria.
Uma noite estrelada,
Um céu negro sem explendor,
Logo a lua enamorada,
Veio saber de sua dor.
A lua então naquela noite,
O céu clareou
E uma chuva fina o céu chorou.
Em seu exílio canções de anjos,
Tocam em harmonia,
Para renovar suas energias.
O céu então se recolhe,
Para meditar mais,
Será novamente céu,
Quando sua paz encontrar.
Alguém precisa morrer,
Para o outro renascer.
Quem um dia amou,
Também um dia deixou de amar.
Quem um dia pensou não ser capaz,
Um dia lutou e foi atrás.
Quem um dia chorou suas feridas,
Um dia as cicatrizou com a paz.
Quem um dia não acreditou em si,
Um dia perdeu a confiança nos outros.
Quem um dia semeou bondade,
No outro recolheu sinceridade.
Quem acredita muda,
Quem desacredita,
Pouco se importa,
Vê a vida passando em frações,
E depois ainda resmunga
Que a vida não foi justa,
Enquanto estivera submerso,
Em suas vaidades mundanas.
Melodia da empatia,
Em nossos corações...
Para que insistir,
Se o tempo mostrou,
Que não há harmonia,
Não há sintonia,
Naquela velha canção?
Folhas rasgadas pela indiferença,
Notas espalhadas ao vento,
Quem foi recolher?
Quem se importou,
De compor um nova melodia?
Será que não foi o bastante,
Sorrir contagiante?
Será que não sabes se doar?
A espera ficamos,
Entre a empatia de uma amizade,
Não frutificou,
Não foi verdade,
Não semeou nem o bem,
Só a maldade.
A justiça não entra em cena,
Quando antes dela,
Não se buscou,
Não se refletiu,
Agora ela se tornou cruel,
Porque nenhum de nós,
Quis compreender a outra metade,
Cada um pensou em si,
E nos deixamos assim ,
Morrer lentamente
Igual a chuva num dia,
Em que molha sem dó.
Então ela cansa,
Uma amizade assim,
Não vale a pena,
Porque nada avança.
O outro só acha defeito,
Não vê que o acho perfeito,
Quer atenção,
Mas me esquece na solidão.
Tento chamar sua atenção,
Mas percebo tamanha distração,
Um coração fechado,
Impossível de amá-lo.
Percebi que não tem jeito,
Meu jeito,
Trejeitos,
Não alegra teu coração.
Um adeus nem precisaria,
Porque já nem sou lembrada,
Melhor eu ficar distante,
Para não sofrer,
Lá adiante.
Formosa,guerreira,
Estrela da noite,
Renasce,
Padilha.
Amante das estrelas,
Traz ela no peito,
Alegria e paz,
Quem dela sabe aproveitar.
Discípula do bem,
Corações partidos,
Clamam os que a vêem,
Tocando o peito,
Aliviando os medos.
Cura o peito dolorido,
Acende a chama da paixão,
Não tem má intenção,
Os que a enxergam,
Livra os males do coração.
Beleza exuberante,
Vestes negras,
Cabelos como a noite,
Olhar profundo,
Querida visitante.
Ela dá um conselho:
Não omita seus sentimentos,
Viva-os intensamente,
Porque eles podem ,
Ainda mais te machucar.
E na noite,
Em que ela se entrega,
O vento uiva,
Arde o desejo,
Queima suas entranhas.
Não distante dali,
Outro queima,
Teima e tem medo,
Não querendo mais viver.
Se o destino ingrato,
Semeou esta loucura,
De tempos imemoriáveis,
Quem de nós será livre?
Coitado dos amantes,
Tragados pelo tempo
Em que não cumpriram,
Seus desejos!
Deliram agora, sem saber
O que o que neles ficou impregnado,
Pelo passado sombrio,
De amores aterrorizados,
De quem nunca sentiu.
Aquela era ela,
A qual foi enviada,
Para teu coração transformar.
Sim,ela ouviu o triste silêncio,
Dos que nada entendem do amor,
Veio em nome do desejo,
Contido pela dor.
Não te aflijas,
Não lhe quer mau,
Apascenta teu coração
Porque ela será tua viseira,
Enquanto houver amor,
Neste coração.
Vela teu sono de décadas,
Cuida do que te amedrontas,
Deseja arder em seu sono.
E ao se despedir,
Embora fria e triste,
Deixa a certeza,
De que o amor ,
Ainda te espera lá fora,
O qual ignoras sem rancor.